sábado, 4 de junho de 2011
CONCRETAGEM
Já comentei que dia de concretagem é dia de nervosismo e fortes emoções.
Começa com os telefonemas da concreteira insistindo para enviar logo dois caminhões de concreto e Seu João, nosso mestre de obra, não aceitando a sugestão.
Todos na obra ficam em prontidão, ligados na movimentação dos caminhões, que exibidos, chegam girando o balão,fazendo manobras e atrapalhando o trânsito. Há uma noção generalizada que eles tem urgência e portanto, prioridade.
Primeiro chega o caminhâo da bomba que se posiciona em frente à obra a espera do caminhão betoneira que, ao chegar, começa a passar o concreto para o primeiro caminhão que se encarrega de bombear o concreto para a obra através de uma grossa mangueira.
Mangueira que mais parece uma grande "jibóia pantaneira", arrastando-se pela obra e vomitando a massa pastosa de concreto.
Para segurar essa "jibóia" pesada, o funcionário, que não tirava o cigarro aceso dos lábios, precisou do auxílio de nossos pedreiros.
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